É importante entendermos que pais, sejam casados ou não, devem exercer a parentalidade dentro de um contexto de harmonia, com equilíbrio e uma visão mútua sobre a estratégia de formação de seu filho. E que a mera divergência de opinião e valores não enquadra por si só em Alienação Parental.
Alienação Parental é a prática abusiva que lesa o desenvolvimento psicológico da criança ou do adolescente. Ato que causa prejuízo
ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com um dos genitores: pais, mães e mesmo avós, responsáveis por sua guarda legal.
A Lei da Alienação Parental vem para corrigir essas práticas e, fundamentalmente, proteger as crianças e adolescentes nos casos de separações traumáticas dessas verdadeiras violências psicológicas que geram sentimento de rejeição, perda e abandono, trazendo impactos importantes na formação e na vida da criança.
Por isso é fundamental que a assistência técnica forense e a perícia psicológica judicial sejam realizadas por por profissionais especializados em psicologia jurídica, a fim de conduzir o caso com um olhar criterioso incluindo as leis, e o tratamento adequado a crianças e adolescentes envolvidos em litígios judiciais.